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Foto do escritorClaudia Schmidt

Já me vejo brincando, gostando de ser um mix de luz e sombra a se multiplicar...



graças à inventividade e às instalações geniais que a Japan House de SP trouxe lá do país do sol nascente.


Aurora high tech em três instalações imersivas e sensoriais, que ficam em cartaz até 06 de janeiro de 2019, no térreo do centro cultural. É a obra de NONOTAK, onde NONOTAK = o arquiteto e músico japonês Takami Nakamoto + a ilustradora Noemi Schipfer, cujos trabalhos alteram a perspectiva espacial dos visitantes da forma como relacionam arte, som, tecnologia e público.


Tudo lá é surpreendente, começando pela abordagem inesperada da recepcionista à entrada da instalação de espelhos que emula a noção de infinito: "Alguém aí é sujeito a ataques epiléticos e vertigem? Se for, pode entrar, mas se perceber que vai começar a passar mal é pra sair rapidinho." :0



A gente não passa mal... no máximo 6 pessoas entram na instalação, não há sensação de clausura, aperto ou confinamento. A gente só se encanta e pensa na Alice no País dos Espelhos, no intrigante Através do Espelho, na Matrix etc, e, é claro, no infinito e na nossa própria finitude e no nosso papel nisso tudo (a propósito, os papeis artesanais que tem lá na Japan House também são bárbaros!!!) ;)


Com a palavra, a curadoria:



Recursos com os quais eu já comemorei bodas de pérola, redescubro agora na Japan House com a mesma sensação de lua de mel do momento do I do.



Muito mais estímulos o centro cultural tem a oferecer, inclusive o jardim oriental para o reset nosso de cada dia, item imprescindível para o indispensável unplugging pós imersão tecno... A experiência de entrar no oco zen em plena avenida Paulista _()_

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